Dados da Secretaria de Planejamento Urbano de Balneário Piçarras revelam que entre os anos de 2019 e 2022 mais de um milhão de metros quadrados foram aprovados em projetos arquitetônicos. A crescente da construção civil, em especial na linha vertical, gera forte expectativa no mercado imobiliário e social para que os investimentos públicos sejam estratégicos e consigam atender às novas demandas que surgirão em todos os setores.
No último quadriênio, foram avalizados 1.176.502,89 de metros quadrados. Somente em 2020, por exemplo, foram 444.529,33 m². “Ocorreu um aumento da tipologia residencial multifamiliar vertical, o que resultou no aumento considerável da metragem quadrada aprovada em comparação ao ano anterior, mesmo ocorrendo uma proximidade na quantidade de projetos aprovados entre os dois anos, onde predominava a tipologia de residencial geminado”, explica o secretário, Rodrigo Meirinho Morimoto.
O número da casa do milhão se consolida com mais 261.629,40 m² em 2019, 272.614,52 m² em 2021 e 197.729,64 m² em 2022. Rodrigo pontua que para atender à crescente de protocolos, o Governo Municipal vem “simplificando os procedimentos de análise de projetos, digitalização dos processos e aumento do efetivo de analistas”. A grande parte em edificação está na região Norte, em especial no bairro Itacolomi, hoje com mais de 60 obras em construção.
O presidente da Rôgga Construtora, Vilson Buss, contextualiza os números pontuando que “a construção civil é uma das maiores propulsoras da economia nacional. Um novo empreendimento movimenta toda uma cadeia de produtos e serviços, consideramos que a construção é um dever social junto à sociedade, gerando renda e movimentando a economia de forma geral”.
O especialista em mercado imobiliário, Ricardo Cubas, enaltece os números da construção civil. “Balneário Piçarras vive um momento de forte expansão do mercado imobiliário, gerando excepcionais oportunidades de investimentos, que terão forte impacto na economia local nos próximos anos. Como estamos experimentando aqui no litoral norte, o início dessa curva ascendente, a expectativa de valorização para quem investe nesse mercado está acima de 25% ao ano”, avalia.
Contudo, a rápida evolução vem gerando outras demandas, em especial nas áreas de infraestrutura e saneamento. O secretário de Planejamento Urbano pontua que já há “projetos definidos na estratégia de mobilidade urbana do Plano Diretor e Plano de Mobilidade Urbana, como por exemplo estruturação da Avenida Emanoel Pinto, Avenida Nereu Ramos e Avenida José Temístocles de Macedo, sempre pensando no modal peatonal e cicloviário como prioritários”. No setor de saneamento, há um diálogo mais próximo junto à Casan – que detém a concessão para obras de saneamento – no intuito de ampliar a rede de tratamento de esgoto.
Ricardo Cubas frisa que “essa é uma grande questão. Já sabemos que o investimento público vem sempre após os investimentos privados. E, certamente com a expansão acelerada da construção civil em Balneário Piçarras, alguns gargalos aparecerão. Investimentos na infraestrutura básica do município deverão acompanhar a expansão do mercado imobiliário, para que esse ciclo de
crescimento possa ser sustentado”.
Com obras durando cerca de 4 anos, um canteiro de construção pode chegar a envolver cerca de 150 profissionais ao longo da concretização do projeto. “A construção civil é uma das áreas que mais gera emprego. Cada canteiro de obras é uma pequena empresa. Hoje, não se constrói um prédio com menos de 60, 70 funcionários – fora a cadeia externa”, calcula o empresário da CAS
Empreendimentos, Verner Dietterle.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicados na última sexta-feira, 16, apontam que o Produto Interno Bruto (PIB) de Balneário Piçarras – referente ao ano de 2020 – manteve a cidade entre as cinquenta maiores forças econômicas do estado . O PIB 2020 registrou pouco mais de R$ 1.2 bilhão, um crescimento de 10,20% em comparação com o ano anterior. O grande salto do PIB piçarrense ocorreu de 2016 para 2017, quando o IBGE apurou um avanço de 41,10% (R$ 594 milhões para R$ 839 milhões). O impulsionamento da construção civil foi apontando como a mola propulsora. Desde então, o percentual evolutivo ficou em 11,7% (2017/2018) e 17,97% (2018/2019) – momento em que a economia piçarrense entrou na escala do
bilhão.
2019 –261.629,40 m²
2020 – 444.529,33 m²
2021 – 272.614,52 m²
2022 – 197.729,64 m²
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