O cenário econômico atual apresenta uma oportunidade histórica para quem pensa em construir patrimônio com segurança e retorno de longo prazo. O Banco Central do Brasil manteve a taxa Selic em 15% ao ano, o nível mais alto em quase duas décadas. Essa decisão foi confirmada em dezembro de 2025 pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que repetiu a taxa em quatro reuniões consecutivas e reforçou que não há indícios de cortes no curto prazo.
Essa manutenção da Selic em um patamar elevado tem impactado decisões de investimento em todo o país. Enquanto boa parte dos investidores está voltando seus recursos para alternativas de renda fixa por oferecer liquidez e retornos atraentes, um movimento estratégico entre investidores de maior visão está se formando: comprar imóveis agora para aproveitar a valorização futura, sobretudo em mercados emergentes como o litoral norte de Santa Catarina.
Este artigo mostra por que o momento atual, embora marcado por juros altos, é ideal para quem quer crescer patrimônio, capturar renda de aluguel e se posicionar à frente da curva de valorização.
Taxa Selic e impacto no mercado imobiliário: contexto econômico atual
A Selic, que é a taxa básica de juros da economia, influencia diretamente o custo do crédito e o comportamento dos investidores. Com ela em 15%, o crédito imobiliário fica mais caro, o que reduz temporariamente a demanda por financiamento e pode frear compras por quem depende de crédito bancário.
Entretanto, mesmo diante desse cenário desafiador, o mercado imobiliário brasileiro mostra resistência e adaptação. As incorporadoras vêm ajustando suas estratégias, oferecendo condições de pagamento flexíveis, alternativas de parcelamento e modelos customizados de vendas para atrair compradores em um ambiente de juros altos.
Dados recentes mostram que, apesar da Selic alta, o setor imobiliário permanece aquecido no Brasil e o volume de financiamentos cresce ano a ano. Estimativas projetam que o crédito imobiliário total poderá ultrapassar R$ 120 bilhões em 2025, refletindo a robustez do setor mesmo em ambiente de juros altos.
Esses dados confirmam algo que poucos investidores consideram com profundidade: juros altos reduzem a competição de entrada imediata, mas não anulam a demanda por imóveis com potencial de valorização e renda.
Quando Selic alta vira vantagem para investir em imóveis?
Uma das maiores lições do mercado imobiliário é que juros elevados nem sempre são obstáculos permanentes; muitas vezes eles antecipam movimentos de valorização quando retornam a níveis mais baixos. Isso aconteceu no passado, por exemplo, no período pós-2016, quando a Selic estava elevada e os imóveis foram deixados de lado por muitos investidores. Hoje, uma década depois, quem comprou naquela fase viu retornos que foram muito superiores às aplicações de renda fixa naquele momento.
Os imóveis no Brasil vêm apresentando retorno atrativo mesmo com os juros altos. Um estudo recente mostrou que a rentabilidade total dos imóveis residenciais no país em 2024 foi de cerca de 19,1% ao ano, resultado da soma entre rendimento de aluguel e valorização dos ativos. Essa rentabilidade superou o rendimento de várias aplicações financeiras, inclusive frente aos juros da época.
Esse tipo de retorno evidencia que o investimento imobiliário não apenas preserva patrimônio contra a inflação, mas pode gerar ganhos atrativos mesmo em um ciclo econômico de juros altos.
Quer um exemplo claro? Quem optou por manter o dinheiro apenas na renda fixa no final de 2015 acumulou cerca de 116% de retorno até hoje. Já quem identificou a oportunidade e investiu em imóveis no litoral norte de Santa Catarina alcançou aproximadamente 252% no mesmo período. Na prática, isso significa que o patrimônio mais do que triplicou em dez anos. E o cenário atual começa a repetir exatamente esse mesmo movimento.
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Por que agora é o melhor momento para entrar no mercado imobiliário?
1. Ambiente de Selic alta concentra investidores em renda fixa
Quando a Selic está alta, muitos investidores migram para aplicações de renda fixa pensando em segurança e retorno imediato. Isso reduz a competição no mercado de compra de imóveis, criando janelas de oportunidade para quem tem visão de longo prazo. Quando os juros caírem novamente, como aconteceu historicamente, os imóveis tendem a retomar sua curva de valorização e superar retornos de outras classes de ativos.
Essa dinâmica favorece sobretudo mercados emergentes com demanda real, população em crescimento, potencial turístico e desenvolvimento de infraestrutura.
2. Mercado imobiliário continua resiliente
Mesmo com juros altos, o mercado imobiliário brasileiro segue firme. Empresas do setor conseguem ajustar suas ofertas, e a demanda por moradia ou imóvel para locação se mantém estável. Estimativas indicam crescimento no crédito imobiliário e aumento no número de unidades financiadas, refletindo a resiliência do setor.
Esse histórico sugere que, ao contrário do que muitos imaginam, subir na curva de aquisição agora pode colocar o investidor em posição vantajosa quando o ciclo de juros começar a cair e a atividade econômica ganhar tração.
Como a Selic influencia o retorno de aluguel e valorização imobiliária
A taxa Selic também impacta o mercado de aluguel. Com juros altos e financiamento mais caro, muitas famílias optam por alugar ao invés de comprar, o que pode pressionar os preços de locação para cima. Em 2024, por exemplo, o preço médio dos aluguéis no Brasil teve alta acumulada acima de dois dígitos, refletindo a dinâmica entre oferta e demanda.
Essa tendência beneficia investidores que optam por comprar para locar: o retorno mensal pode ser bastante atrativo em áreas com demanda turística ou residencial constante.
Em mercados em expansão, como no litoral norte de Santa Catarina, não é incomum que unidades bem posicionadas alcancem renda mensal de até R$ 6.000 por mês em locação de curta temporada via plataformas como Airbnb, quando estruturadas para esse modelo. Isso cria uma renda passiva sólida que complementa a valorização patrimonial ao longo do tempo.
Mercado saturado em grandes centros valorosos cria oportunidades no litoral norte
Cidades consagradas como Balneário Camboriú experimentaram décadas de crescimento e valorização acelerada, o que levou a um nível de saturação que hoje exige alto capital inicial para entrar no jogo. Esse fenômeno é comum em mercados maduros: quanto mais valorizados, menor a chance de ganhos substanciais no curto prazo.
Em contraste, mercados em expansão, como Penha, Balneário Piçarras e Barra Velha, apresentam um cenário diferente: preços de entrada mais acessíveis, potencial de crescimento contínuo e demanda crescente por turismo e moradia permanente.
Investidores que identificarem esse momento como janela de oportunidade podem capturar ganhos que muitos perderam ao focar apenas nas regiões já consolidadas.
Por que Penha é destaque no litoral norte
A cidade de Penha é um dos melhores exemplos de mercado imobiliário com potencial real de valorização. O município é reconhecido por abrigar o Beto Carrero World, parque temático que atrai milhões de visitantes todos os anos, gerando demanda por hospedagem, serviços e moradia. A presença desse grande atrativo faz com que a procura por imóveis na região seja constante, com forte apelo turístico e ampla demanda por locação de curta temporada.
Essa dinâmica cria uma base firme de renda para investidores que compram imóveis em áreas próximas ao parque ou na orla, onde a procura por temporadas tende a se manter elevada, independentemente de sazonalidades.
Além disso, o crescimento urbano planejado de Penha, com expansão de infraestrutura, comércio e serviços, torna a aquisição de imóveis uma estratégia de construção de patrimônio eficaz, com base em demanda real e fluxo de visitantes recorrente.
Balneário Piçarras: impactos positivos de projetos transformadores
Balneário Piçarras tem atraído atenção de investidores por seu crescimento urbano e novos projetos que ampliam a atratividade da região. Um dos desenvolvimentos mais comentados é o Porto Park, projetado como o primeiro parque em píer do Brasil e da América Latina, com capacidade para receber cruzeiros nacionais e internacionais e integrar comércio, lazer e turismo em um único complexo.
Esse tipo de infraestrutura turística tem um efeito positivo direto no mercado imobiliário ao redor, pois gera tráfego, demanda por hospedagem e valorização dos terrenos e unidades residenciais próximas ao projeto.
Além disso, Balneário Piçarras tem registrado volume de vendas expressivo, demonstrando que a confiança do investidor segue alta, mesmo em um cenário de juros elevados. Esse contexto reforça que as melhores oportunidades muitas vezes estão fora dos centros saturados, e sim em localidades em expansão com forte apelo de desenvolvimento econômico.
Barra Velha: qualidade de vida e potencial de valorização contínua
Barra Velha combina uma série de vantagens competitivas que agradam investidores e moradores: localização estratégica, acesso facilitado, praias extensas e um perfil urbano em crescimento. Diferente de mercados já maduros, a cidade ainda oferece preços de entrada mais acessíveis e grande espaço para desenvolvimento, tornando-a um foco atrativo para quem quer começar ou ampliar um portfólio imobiliário no litoral.
Com o mercado habitual de turismo de verão e demanda contínua por imóveis residenciais, a cidade tem potencial para capturar valorização patrimonial e retorno de aluguel ao longo dos anos.
Taxa Selic alta é oportunidade para investir com visão
O cenário atual com taxa Selic alta traz desafios, mas também abre portas raras no mercado imobiliário. Enquanto muitos se concentram em renda fixa, investidores com visão de longo prazo podem aproveitar este momento para entrar em mercados emergentes, capturar renda de aluguel e construir patrimônio com potencial de crescimento real.
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